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sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Setembro
É setembro já
A saudade que sinto faz o peito doer
É setembro já
Como passou rápido
Você veio e se foi
E eu fiquei com a saudade e a dor
É setembro já
E tudo passou
Não consigo entender
Onde está o amor de que me falou
Onde se perdeu o amor que disse sentir
É setembro já
Onde foram parar as promessas que me fez
Os sonhos se foram
E setembro está no fim
O frio já não é mais tão intenso
O calor já está chegando
E com ele até as lembranças vão se apagando
É levando embora sonhos e ilusões
É setembro já...
Morte
Mas não entendo as idas sem adeus
Porque não podemos saber ha hora em que tudo vai acabar?
Porque deixar partir é tão difícil, se amanhã nos encontraremos de novo
Porque nos entregamos a dor do que não é eterno
Temos muitas idas e vindas
Muitos encontros marcados
E desencontros que fazem parte do nosso aprendizado
Porque o adeus faz tanta falta, se tivemos uma vida pra falar
Porque deixamos sempre para amanhã a parte boa da vida
Porque deixamos de falar o que vale a pena ser dito enquanto temos tempo
E nos lembramos de dizer o que destrói a alma e machuca
Sabemos de tudo isso
Mas nunca vamos entender as idas sem adeus
Sempre haverá "porque s"
Sempre vamos cobrar mais um minutos
Mais uma palavra que ficou na garganta
Mais um abraço que não foi dado
E sem entender sempre nos questionaremos as idas sem adeus...
Coração
Queria eternizar momentos em minha memoria
Viver como os românticos
Queria viver todos os sonhos
Meu coração apaixonado
Transformou-se em guerreiro
Esqueceu as convenções
Vai além sem preconceito
Não aceita regras
Dribla a covardia de toda uma vida
É atrevido, impulsivo
Não se aquieta nem por um momento
Me faz sofrer e viver esse tormento.
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