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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Loucura





Existe uma linha quase invisível
Que separa a loucura da sanidade
Uma pequena porta de genialidade
Tenta me salvar do árduo desespero
Engana-te com as lembranças
Para que o infinito vazio não te leve a loucura
Procuro em desespero um sentido pra vida
Não compreendo porque acordar todos os dias
Para uma vida vã, sem sentido
Ainda com sono murmuro palavras sem sentido
Curvo me a mim mesmo com demasiada dor
Corpo febril
Alma estilhaçada
Dias que se transformam em eternidade
Apenas pedaços inertes de mim continuam a viver
Apenas um passo me separa da loucura.






Dia chuvoso





Mais um dia de chuva intensa
Céu escuro, nuvens densas
Tempo fechado
Peito apertado
Angustia, dor
Saudade do meu amor
Esses dias chuvosos me trazem lembranças
A felicidade vivida não será esquecida
Mas a dor da partida será sempre sentida
Dias chuvosos me levam de volta ao passado
Revivo a intensidade do amor
Depois volto  a realidade
Sozinha em meu quarto
Me despeço das lembranças
Tempo fechado
E com peito apertado.

Grito






Muitas vezes meu grito de dor rasgou o silêncio da noite
Grito que murmura no infinito
Dor que nada pode acalmar
Grito que não pode se calar
Amor que não se pode arrancar
Vazio que nada vai preencher
Amor que não se pode viver
Ecoa no silêncio da noite o meu desespero
Meu corpo chama por ti
Minha mente não te deixa ir
Meu coração fecha as portas pra que não possas sair
E a dor infinita  preenche meus dias
As lágrimas já não existem mais
E meu grito no silêncio da noite se desfaz.



Recordações





Recordo um tempo
Profundo lamento
Coração arde em chamas
Noites mal dormidas sem tua presença
Saudade de intensos momentos
De ti, amor da minha vida, só restaram recordações
Belas e tristes
Mas todas eternas